Texto: Efésios 6:10-20
Temos que agradecer a Deus o fato de há muitas décadas não termos conflitos e guerras com envolvimento brasileiro. Desde a Segunda Guerra Mundial e depois, em escala bem menor, os conflitos internos na época da ditadura militar, o Brasil não se envolve em conflitos de forma mais ampla. Somos um país com histórico pacífico. Se por um lado isto é ótimo, por outro pode camuflar outro tipo de guerra que travamos, sabendo ou não, todos os dias: a Guerra Espiritual.
Independente de religião, raça, nacionalidade ou idade, estamos todos envolvidos numa guerra que envolve o reino das trevas contra o Reino de Deus. Não resta dúvida de qual é o lado vencedor, mas, ainda que tenhamos vitória garantida em Cristo contra as forças do inferno, temos que nos posicionar como soldados preparados e vigilantes nesta batalha.
As armas usadas nesta guerra não são físicas, mas espirituais (veja 2 Coríntios 10:3-6), e não as recebemos ou usamos através de mandingas ou palavras mágicas, mas pela presença e poder do Espírito Santo na vida do crente em Jesus Cristo. Se eu recebi o Espírito Santo na minha conversão e fui por ele selado, então estou potencialmente preparado para lutar nesta batalha.
O Espírito Santo é quem garante nossa vitória na batalha espiritual, pois dele vem a provisão para tal. Veja:
Ele dá a armadura espiritual e a faz funcionar: Efésios 4:12,13 mostra que a armadura não é nossa, mas de Deus. Apesar de ser composta por diversas partes, a armadura é um todo que recebemos pela fé em Cristo Jesus.
Ele dá discernimento espiritual, um dos dons do Espírito que os crentes recebem é que capacita o cristão a entender se alguma dificuldade ou luta tem origem natural ou espiritual.
Ele nos faz entender que pecado é pecado, e não apenas “um problema”. Em João 16:8, Jesus disse que esta seria uma de suas tarefas, e ele nos ajuda a entender tanto o mal que está espalhado no mundo, quanto o mal que está abrigado em nosso coração, capacitando-nos a rejeitá-lo.
Ele nos dá autoridade para enfrentar o mal: em Atos 4:31, lemos que diante da proibição diabólica de se pregar o evangelho em Jerusalém, os crentes oraram e ficaram cheios do Espírito e movidos de autoridade enfrentaram a oposição e pregaram em toda a cidade.
Ele nos leva à oração: Paulo diz em Efésios 6:18 que só vencemos neste combate com toda oração e súplica. Sem oração não há vitória na guerra espiritual. Ele nos assiste em nossas orações e através delas experimentamos as intervenções de Deus nas batalhas assim como Israel no Antigo Testamento.
Responda as perguntas abaixo e compartilhe sua opinião e experiências com o grupo no dia da reunião:
1) Qual foi a maior batalha que você já enfrentou em sua vida? Ela ainda está acontecendo ou é fato passado?
2) Das suas batalhas, em quais delas você reconhece um componente espiritual? Como?
3) Ao reler o texto de Efésios, vemos que Paulo cita a verdade, a justiça, o evangelho da paz, a fé a salvação e a Palavra de Deus como a composição da armadura. Qual destas partes você identifica como sendo sua maior necessidade no momento?
4) Quando o assunto é batalha espiritual, você costuma se sentir (a) seguro pela presença do Espírito; (b) inseguro por não entender nada deste assunto; (c) com medo da força do inimigo; ou (d) outro. Compartilhe o porquê de sua resposta.
5) A vitória espiritual passa pelo enchimento do Espírito Santo em nossas vidas. Leia Efésios 5:18-21 e diga o que você acha que esta passagem tem de relação com a reunião de um grupo pequeno? Como o GCIC pode ser um instrumento de preparo e capacitação para a batalha espiritual diária?
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