Mudando Aonde Vou – Estudo 4

Uma conexão com uma comunidade é essencial para mudar.

Textos: Atos 18:1–3, 18–19, 24–28; Colossenses 3:16; 1 Tessalonicenses 5:10–11; Hebreus 10:24–25

AQUECENDO O CORAÇÃO

Para mudar, tenho que saber o que dizer, em que pensar e o que fazer, mas também tenho que saber onde ir para encontrar a força além de mim mesmo para realizar e manter a mudança. Confissão, arrependimento e obediência não podem ser considerados jornadas individuais ou solitárias, porque seguir a Cristo é um “esporte de equipe”. Deus quer que tenhamos pessoas para as quais confessar, com as quais podemos nos arrepender, para as quais podemos recorrer na difícil estrada da obediência, e pessoas com as quais celebrar quando estamos fazendo progressos. Pesquisas mostram que, mesmo em países onde as pessoas que freqüentam igrejas diminui a cada ano, as igrejas continuam a ser a maior influência quando o assunto é trazer pessoas da solidão para a comunidade, fazendo com que pessoas se encontrem mais que qualquer outro movimento ou instituição.

QUEBRANDO O GELO:

[?] Que diferença o fato de freqüentar este grupo pequeno fez em sua vida? Cite alguma mudança clara.

PRINCÍPIOS PARA TODA A VIDA

1º Princípio: Nossa vida devia ser voltada ao investimento em outros, e não apenas em

“ganhar a vida”. A passagem bíblica que tratamos aqui fala da viagem de Paulo a Corinto, uma das cidades mais cosmopolitas do Mediterrâneo, na época. Um templo para Afrodite, a deusa do amor e da guerra, havia sido construído no lugar mais alto da cidade. Em sua religião pagã, adoradores sacrificavam aos ídolos e praticavam sexo com sacerdotes e sacerdotisas. Mais tarde, Paulo escreveu cartas à Igreja de Corinto. Leia Atos 18:1-3, 18-19.

Muitos garotos no mundo antigo aprendiam alguma profissão. Jesus aprendeu carpintaria, muitos discípulos eram pescadores, enquanto Paulo e Áquila confeccionavam tendas, tecidas com couro e pelo de animais e usadas por soldados e grupos que montavam acampamentos no deserto. Como fazedor de tendas, Paulo podia viajar aonde Deus o guiasse, sem depender demais da ajuda financeira dos cristãos locais com os quais ficava.

[?] No ano 50 D.C., o imperador Cláudio expulsou os judeus (inclusive os que criam em Jesus) de Roma, o que fez com que Áquila e Priscila migrassem para Corinto. Você já foi excluído de algum grupo por causa de sua fé? Como é a sensação de querer vivem em comunhão com outros e ser excluído?

[?] Você acha que Áquila e Priscila se viam como fazedores de tenda que eram seguidores de Cristo ou seguidores de Cristo que eram também fazedores de tenda? Qual a diferença?

[?] Trabalho é importante e Deus o valoriza. Mas nossas vidas são mais que reuniões, prazos de entrega e metas a serem alcançadas. Como o seu propósito de vida está relacionado àquilo que você faz para ganhar a vida?

[?] De que maneiras você acha que Paulo era mais efetivo ao realizar seu ministério com outras pessoas ao invés de sozinho?

[?] Como Áquila e Priscila ajudaram Paulo? Como Paulo pode tê-los discipulado em questões de fé cristã?

2º Princípio: Precisamos uns dos outros para crescer em Cristo. Leia Atos 18:24-28. Apolo era egípcio de Alexandria e sabia apenas do ensino de João Batista (Lucas 3:1-18). Áquila e Priscila podiam ter confrontado Apolo publicamente por causa de sua pregação incompleta sobre a história da redenção humana, mas, ao invés disso, convidaram-no para sua casa e ensinaram-lhe o que sabiam sobre o evangelho de Jesus Cristo.

[?] Sendo um pregador eloqüente, Apolo precisava de ajuda? O que poderia ter acontecido se ele tivesse continuado por conta própria?

[?] Áquila e Priscila convidaram Apolo para um tempo em sua casa. Por que eles escolheram este ambiente? Quais as vantagens de se estudar o Evangelho em particular com outras pessoas?

[?] Você tem atualmente um(a) companheiro(a) para compartilhar questões espirituais? Você cresce mais quando caminha sozinho ou quando tem outros cristãos com os quais divide os pesos e as lutas da jornada? Compartilhe por quê.

3º Princípio: Precisamos uns dos outros para que possamos completar nossa missão.

No filme Senhor dos Anéis, quando Frodo, o pequeno e inesperado herói, deixou sua terra, não foi acompanhado por 1.000 elfos, mas por um grupo de oito amigos dedicados. Jesus não marchou pela Judéia acompanhado por uma multidão de seguidores, mas por doze homens cabeças-duras, mas mais comprometidos com o Mestre a cada dia que se passava. É assim no Reino de Deus. Estamos em um grande exército, mas servimos em pequenos pelotões, onde podemos e precisamos nos conhecer a ponto de nos vermos como amigos e aliados. Você acha que é possível nos conhecermos com uma ou duas horas de reunião com centenas de pessoas em um domingo? Impossível nos tornarmos verdadeiros aliados. Pode ser inspirador e encorajador participar de uma celebração com uma grande multidão, mas quem lutará lado a lado com você nas batalhas de todo dia? Leia Hebreus 10:24–25, Colossenses 3:16, e 1 Tessalonicenses 5:10–11.

[?] Como você responderia a alguém que diz: “Sou cristão, mas não gosto de ir à igreja. Tenho Jesus e é tudo de que preciso”?

[?] Participar de um culto dominical por semana (com todas as coisas boas que têm num culto) suficiente para dizer que se está vivendo a vida cristã de forma plena, em comunhão com a Igreja, como a entendemos no Novo Testamento? Por quê? Por que não?

[?] O que há num grupo pequeno que você não recebe em outro lugar na sua vivência cristã? O que você acha que o grupo poderia ter (ou ter mais), que o faria viver ainda mais o propósito de Cristo para sua igreja? O que você está disposto a fazer para ajudar o grupo nisto?

APLICANDO O APRENDIZADO

Fazer parte de grupo pequeno pode ser uma parte essencial de uma vida guiada por um crescimento pessoal no compromisso com Jesus Cristo e sua Igreja. Ela é direcionada e moldada por uma participação constante na experiência da celebração com outros nas reuniões dominicais, mas intensamente conectada com os irmãos durante a semana, contribuindo para o cumprimento da missão no Reino de Deus.

Em Ação: A partir da última pergunta, estabeleçam algumas prioridades para o grupo para, ainda neste ano, melhorarem nas áreas frágeis. Façam um planejamento e distribuam tarefas para que todos possam ajudar com seus dons e talentos.

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